domingo, 28 de abril de 2013

A verdade

Não precisamos de jóias para sermos felizes,
nem de dinheiro ou um carro novo na garagem.
Não precisamos de uma casa e roupas da "moda" para nos sentirmos bem,
nem de status e fama, e muito menos estarmos cobertos de presentes.
Tudo que precisamos para sermos felizes é muito simples:
"Sua atenção!" 
Aquela que você nega e acha que um presente vai cobrir a falta da sua presença.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Desabafo

(Texto escrito no inicio de Janeiro 
em uma folha de papel que encontrei hoje)  


       Comecei a escrever e quis colocar a data, porém me vi em uma encruzilhada, não sei que dia é hoje. Acordei por volta das 6:30am e pensei: "mais um dia exatamente igual aos outros.". Isso, exatamente o que você leu, IGUAL. Faz tempo que estou em casa. Logo que sai do meu emprego e terminei o ensino médio eu menti para mim mesma dizendo que poderia fazer muita coisas no meu tempo livre. No primeiro dia limpei a casa como nunca tinha sido limpa, cheguei a desmontar o ventilador que estava em péssimo estado e o retornei a vida com uma boa limpeza. No segundo dia, desmontei um velho ventilador de teto que meu noivo não queria mais e sempre tinha a ideia de desmonta-lo, mas nunca havia tempo. Por fim, os dias foram  passando e com eles o meu ânimo. Cheguei a baixar da internet todas as expansões do "The Sims 3", a olhar todos os filmes, a tomar banho umas 5x no dia, a dormir e acordar sem nenhum motivo ou compromisso.
      No inicio é bom, maravilhoso, porém com o tempo ficamos deprimidos, eu estou deprimida. Estou em uma cidade longe de todos que conheço, longe da minha família e da minha antiga vida, que na verdade não era tão ruim quanto eu achava. De qualquer forma, não vou sair daqui, não vou me mexer e nem sair do "The Sims 3" o qual estou aguardando carregar para jogar. No fim, meu texto vou deixa sem data para me lembrar de que não lembro de muitas coisas. Por um lado vai ser bom, estou limpa para lembrar de muitas coisas que ainda vão acontecer.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Guerra

   Uma guerra havia se iniciado, e as duas nações já estavam em profunda miséria. Tanto um lado quanto o outro já eram perdedores, porém o orgulho que lhes feria era mais forte do que as muitas almas que perderiam.
    Havia uma família muito pobre e humilde que no pais atacado vivia, era uma família sólida e acolhedora, na qual salvou e confortou diversas vidas durante esse massacre  Porém a guerra já se fazia longa o bastante para toda a esperança desaparecer, até mesmo daquela pobre família o desabrochar da humilhação e morte batiam à porta convidando para o "chá das cinco". Pensando em certo dia desistir, uma pequena menina, daquela pobre família  resolveu mudar sua história. Ela trouxe consigo o ultimo suspiro de alegria que lhe restavam nos lábios, e colocou-os em uma folha de papel. Transformou essa esperança em letras e delas uma história de alento, na qual esperava entregar para os lideres e mudar o rumo desta Guerra.
   Porém a morte entrou na casa mais cedo do que esperavam, e todos foram mortos. Porem a menina conseguiu entregar a carta para um dos lideres da resistência, o qual no termino da guerra sentiu-se no dever de ler as poucas palavras da menina esperançosa que lhe fortaleceu em momentos terríveis.
   Então, diante da multidão que ali se encontrava para comemorar o fim da guerra ele leu:

"Quando houver guerra, sempre haverá paz
quando houver choro, sempre haverá consolo
quando houver escuridão, ali se acenderá uma luz
e quando nada mais houver, ali nascerá a esperança
e com a esperança virá os olhos brilhando.
Enquanto houver razões para lutar, sempre haverá alguém que lute,
alguém que acredite, alguém que morra e alguém que ame.
Porque no final, tudo é corre atrás do vento,
todas as batalhas não tem propósito e o que no final durará é o Amor.
Então amem, como eu os amo por estarem vivos, além de mim.
Pois só o amor evita guerras e só o amor acaba com elas.

Com amor, Clair"

   A multidão aguardou em silêncio digerindo as profundas palavras dirigidas naquele momento. Contudo em instantes todos, frios bateram palmas como de praxe, se dispersaram, voltaram para suas vidas vazias. Nada aconteceu.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Com os pés no chão

Sinto uma confusão em minha alma,
algo de errado aconteceu,
estava só e agora sinto o calor da manhã de primavera que sucede a chuva.
Uma mistura de ansiedade e paz que trazem uma fragrância
que percorre pelo meu corpo e me domina. O que é?
Uma Felicidade plena que com temor dou "boas-vindas",
ela bate em minha porta e com um sorriso tímido me encanta.

Apenas sinto um frio na barriga
como o momento da decolagem,
ou até mesmo a espera do barulho após a luz do trovão.

De braços abertos digo a ela que corre em minha direção:
 "Venha!"